O embate entre Guilherme Boulos (PSOL) e Pablo Marçal (PRTB), candidatos à prefeitura de São Paulo, marcou o segundo bloco do debate promovido pelo Terra, em parceria com o Estadão e a Fundação Armando Álvares Penteado (FAAP), nesta quarta-feira, 14. O atrito foi além do púlpito de perguntas e, sentados lado a lado no estúdio, Marçal chegou a mostrar a carteira de trabalho na cara de Boulos, que se irritou.
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Os dois foram questionados sobre iniciativas sustentáveis para fomentar a economia da capital, e logo depois puderam fazer perguntas um ao outro. Foi então que o embate começou.
O candidato do PSOL afirmou que Marçal não deveria nem estar na disputa, já que afirmou, no debate da Band, que deixaria a candidatura se mostrassem sua condenação. "Eu mostrei e você mostrou que não tem palavra", disse Boulos.
Marçal, então, citou o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e outros petistas, como José Dirceu e Dilma Rousseff, a quem o ex-coach chamou de "quadrilheiros".
"Por que você não pediu música ao Fantástico, já que foi preso três vezes?", provocu Marçal, sem ter resposta de Boulos à pergunta.
Em reação, Boulos criticou a "mentira compulsiva" do adversário e o comparou a Padre Kelmon, candidato à Presidência da República em 2020.
"O que voce vai fazer com cidadão desse? É indignante, não tem limite. O cara vem auqi, inventa mentira sobre drogas, fala do pai da Tabata em outro debate... Não tem limite ético, não tem limite moral. É uma pessoa rebaixada. Fico em dúvida se você é só mau carater ou psicopata. Você vem aqui pra mentir, atacar as pessoas, lacrar pra rede social. Isso é a candidatura pra prefeitura da cidade mais importante do Brasil", disse Boulos.
Marçal 'aceitou' a provocação do adversário e disse que "é o Padre Kelmon".
"Vou exorcizar o demônio com carteira de trabalho. Você nunca vai ser prefeito de São Paulo enuanto houver homem nessa cidade", afirmou.