Após o episódio de agressão de José Luiz Datena (PSDB) a Pablo Marçal (PRTB), durante o debate realizado pela TV Cultura, Marina Helena, candidata à Prefeitura de São Paulo pelo NOVO, classificou a cena como ‘lamentável’ e se colocou como uma ‘opção’ para o eleitor paulistano.
"Cena deprimente. Usaram a minha cadeira, um para agredir o outro, foi realmente horrível e continuou. E digo mais, ainda nos outros blocos, continuaram agressões verbais aqui”, declarou à emissora após a confusão.
O caso ocorreu na noite deste domingo, 15. Por volta das 23h, Marçal provocou Datena, que o questionou quando ele iria "parar com essa palhaçada", ao fazer referência à sua possível desistência da política. "Você é um arregão. Atravessou o debate esses dias para me dar um tapa. Falou que queria ter feito. Você não é homem nem para isso. Você não é homem", disse.
O apresentador não aguentou as provocações, saiu de seu púlpito, partiu em direção a Marçal e arremessou a cadeira que usava no rival. Após a interrupção da transmissão, o mediador Leão Serva declarou: "Vivemos agora, nesse intervalo forçado, um dos eventos mais absurdos da história da televisão brasileira". Conforme o mediador, a decisão da emissora foi expulsar Datena do debate por cometer, sucessivamente, três falhas graves.
Após o debate, Marina afirmou que a população “não pode ser governada por esse tipo de pessoas, que façam esse tipo de cena”, ou que fiquem entre acusações e brigas, “enquanto você aí quer saber o que vai ser melhor na cidade para você. Não faz nenhum sentido”, afirmou.
“Temos 11,5 milhões de habitantes que precisam de tanto cuidado, e claramente a gente consegue ver aqui que a gente está com pouca opção. Eu sei que metade da população está dizendo que vota em um ou outro, mas porque não têm opção. Eu quero dizer para vocês que tem opção sim. Eu estou aqui”, disse.