O candidato ao governo do Estado de São Paulo pelo PT, Alexandre Padilha, esteve na região de Vargem Grande e Parelheiros, zona sul da capital paulista, neste sábado, buscando resgatar o eleitorado que colocou o petista Fernando Haddad na prefeitura de São Paulo em 2012. Nesta região da cidade, há quase dois anos, Haddad recebeu, no primeiro turno das eleições, mais de 70% dos votos e, no segundo, acabou eleito com marca superior a 90%, de acordo com o próprio Padilha.
Além disso, neste sábado, o candidato petista contou mais uma vez com a ajuda da ministra da Cultura e ex-prefeita de São Paulo Marta Suplicy. A petista chegou cerca de 20 minutos antes de Padilha e distribuiu panfletos com a foto do candidato ao lado do ex-presidente Lula e da presidente Dilma. Ao entregar os papéis, a ministra apresentava Padilha. O fato se repetiu ao longo de toda caminhada em Parelheiros e Vargem Grande.
“A gente faz questão de vir aqui não só porque é época de eleição. Fazemos questão, e a Marta é demonstração disso, porque sabemos como o PT e a Marta são queridos aqui. Vocês, há dois anos, deram para o prefeito Fernando Haddad uma vitória de mais de 70% no primeiro turno e mais de 90% no segundo turno. E a gente sabe porque o pessoal de Vargem Grande, com toda dificuldade, com toda batalha, dá essa votação para a Marta, para o Haddad, para o PT. Porque com toda dificuldade, o PT e os governos do PT foram os únicos que tiveram olhos, coração e carinho aqui para o povo”, disse Padilha.
Questionado se a nova estratégia era seguir os passos de Haddad para tentar subir nas pesquisas, já que o petista ainda aparece em terceiro lugar nas intenções de voto, Padilha afirmou que o plano sempre foi o mesmo, de manter o PT forte na periferia de São Paulo.
“É a estratégia desde o começo. A nossa é a única campanha que vai para perto do povo, onde o povo está. Minha campanha é junto da periferia, porque isso faz parte da minha história. Eu não escorrego na periferia, tem gente que escorrega, mas eu ando nesses lugares. Bota uma bola na minha frente e veja se eu não marco o pênalti. Tem gente que nunca chutou uma bola num campinho de várzea na periferia. Cada candidato tem sua história, sua vida. Vivi na periferia da zona sul de São Paulo. O PT vai junto do povo e vamos intensificar isso cada vez mais”, explicou.
A ministra Marta Suplicy tem comparecido das agendas de campanha de Padilha com frequência por conta de sua popularidade na capital paulista. Ela também citou o trabalho do prefeito Haddad para mostrar o que pode ser feito por Padilha. “Vocês sabem que essa região toda de Parelheiros mora no nosso coração. O PT tem plantado aqui uma árvore para essa árvore dar frutos. (...) Temos que tirar o Alckmin que está lá há 20 anos e pouco fez para os que precisam”, afirmou.
Além de Marta, estava acompanhando Padilha o senador e candidato à reeleição Eduardo Suplicy. “Temos uma estratégia muito clara de reforçar a campanha de rua. Agora que começa a esquentar vamos ter uma agenda intensa de campanha nas ruas, sempre com a presença das lideranças do PT. (...) Elas sabem a ausência do governo do Estado. O PT está muito unido. Desde o começo, minha candidatura unificou o PT, sob a condução do presidente Lula. Fico feliz de ter tido agenda com Lula, com a Marta e o Suplicy, com o Haddad. Estamos unidos e essa é uma força que o PT tem que muita gente está subestimando”, disse Padilha.