O presidente do PT de São Paulo, Emidio de Souza, afirmou nesta terça-feira que a convenção estadual do partido, que lançou o ex-ministro Alexandre Padilha como candidato a governador, foi feita de forma legal. A Justiça de São Paulo anulou provisoriamente a convenção a pedido do deputado estadual Luiz Moura, que foi suspenso do partido após denúncias de envolvimento com membros da facção criminosa Primeiro Comando da Capital (PCC).
“A convenção estadual, assim como o pedido de registro das candidaturas majoritárias e proporcionais, foram realizados observando todas as exigências legais, sendo que o CNPJ das candidaturas já foi expedido pelo TRE (Tribunal Regional Eleitoral)”, disse Emidio.
O presidente do PT-SP disse que o partido “recebeu com surpresa” a decisão da Justiça de derrubar a suspensão de Luiz Moura, a qual, segundo o PT, foi tomada por unanimidade pela executiva estadual. O juiz Fernando Camargo determinou o retorno de Moura ao PT, e afirmou que ele foi suspenso sem direito de defesa, além de determinar a nulidade da convenção petista. Caso a decisão seja mantida, todas as candidaturas da legenda no Estado, inclusive a de Padilha, ficam invalidadas.
O PT-SP informou que vai recorrer da decisão tão logo seja citado. O caso ainda será analisado em definitivo no Tribunal de Justiça de São Paulo (TJ-SP).
Coligações partidárias: Dilma, Aécio e Eduardo Campos