Após ter sido escolhido como principal alvo de Fernando Haddad (PT) no primeiro bloco do debate estadual, o governador de São Paulo, Rodrigo Garcia (PSDB), ironizou o apoio do ex-tucano Geraldo Alckmin (PSB) ao petista durante o debate promovido pelo Estadão e um pool de veículos.
Ao ser criticado por Haddad sobre obras paradas no Estado, o chefe do Executivo estadual afirmou que o petista sabe a dificuldade em avançar nos projetos já que está de "mãos dadas" com o ex-governador Alckmin em viagens por São Paulo. O PT aposta no vice do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) para diminuir a resistência do eleitorado paulista ao Haddad, especialmente no interior.
A tática de atacar Garcia também fez parte da estratégia de Haddad no segundo bloco. Ele voltou a citar que o governo paulista congelou o salário mínimo durante a pandemia e aumentou o ICMS sobre alimentos. O petista prometeu repor as perdas do "governo Doria-Garcia", em mais uma tentativa de colar Garcia ao ex-governador, que deixou a gestão com alto índice de rejeição.