O governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas, não definiu apoio a candidato em eventual segundo turno, preferindo aguardar o resultado das eleições.
O governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos), preferiu não firmar uma posição sobre se irá apoiar Pablo Marçal (PRTB) em eventual segundo turno, na ausência de Ricardo Nunes (MDB). Ao lado do atual prefeito, Tarcísio deu entrevista a jornalista neste domingo, 6, após votar no Colégio Miguel Cervantes, na Zona Sul de São Paulo.
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"É uma discussão primeiro para amanhã, vamos ver o resultado de hoje, o resultado final. A gente está obviamente muito confiante, entendo que todos os eleitores no cenário do segundo turno são importantes. A gente vai procurar conversar com esses eleitores, mostrar o alinhamento com as nossas ideias, mostrar o alinhamento de propósitos, e eu tenho certeza que vai haver uma adesão aí importante, e vamos esperar ver qual vai ser o comportamento dos outros eleitores", disse Tarcísio.
O governador seguiu caminho distinto ao do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), que, depois de votar no Rio de Janeiro, disse que apoiará Marçal, caso Nunes não vá ao segundo turno. Na ocasião, Bolsonaro chamou o candidato do PRTB de "inteligente".
"Ele é extremamente inteligente, mas falei que tem que segurar um pouquinho”, disse o presidente a jornalistas, ao citar desavenças com Marçal. Mas contra Boulos, Bolsonaro afirmou que apoia "qualquer um".
Tarcísio também foi perguntado sobre a postura de Nunes com relação a Marçal. Um jornalista relembrou que o atual prefeito chamou o ex-coach de "bandido", mas o governador de São Paulo preferiu não dar essa mesma definição ao então adversário.
"Vamos esperar amanhã, eu não sei qual vai ser o procedimento aí dos outros candidatos, após a divulgação do resultado", disse.
Tarcísio afirmou que irá acompanhar a apuração dos resultados de sua casa, e depois vai encontrar Ricardo Nunes no QG da campanha.