O secretário de Segurança Pública de São Paulo, João Camilo Pires, disse que considera "prematuro" afirmar que o candidato ao governo estadual Tarcísio de Freitas (Republicanos) foi alvo de um atentado em Paraisópolis, na zona sul da capital, na manhã desta segunda-feira, 17. Um dos atiradores morreu.
"É prematuro dizer isso", afirmou ao ser questionado sobre o assunto durante uma coletiva de imprensa. "Nós não descartamos nenhuma hipótese, contudo, até o momento não considero esse fato indo de encontro ao que o candidato falou."
Nas redes sociais, Tarcísio informou que foi "atacado por criminosos" durante visita à comunidade.
Em primeiro lugar, estamos todos bem. Durante visita ao 1o Polo Universitário de Paraisópolis, fomos atacados por criminosos. Nossa equipe de segurança foi reforçada rapidamente com atuação brilhante da @PMESP . Um bandido foi baleado. Estamos apurando detalhes sobre a situação.
— Tarcísio Gomes de Freitas (@tarcisiogdf) October 17, 2022
"Até agora os dados são muito preliminares e nenhuma hipótese é descartada, mas dos dados que temos parece que houve um 'ruído' por causa da presença da polícia na área", informou o secretário. "O tiroteio ocorreu de 50 a 100 metros de onde estava o candidato. Logicamente isso assusta a todos."
João Camilo esclareceu também que uma equipe de polícia ostensiva estava no local e agiu rapidamente quando tomou conhecimento do tiroteio. O confronto com as autoridades terminou com um dos atiradores morto.
"Lamentavelmente uma pessoa veio a óbito. Era Felipe Silva de Lima, que tinha passagens por roubo. As circunstâncias [da morte] serão objeto de investigação", completou.
O secretário ressaltou que tanto o candidato Tarcísio, sua equipe, quanto os policiais que atuaram na ocorrência não sofreram qualquer tipo de ferimento.
"Faremos agora uma investigação absoluta e plena para verificar a motivação e a dinâmica do que aconteceu", concluiu.