Simone Tebet devolve aceno a Eduardo Leite e quer gaúcho como vice

Nos bastidores, a campanha da emedebista aponta o tucano como o melhor vice para compor uma chapa com a senadora

6 abr 2022 - 20h25

BRASÍLIA — A pré-candidata do MDB à Presidência, Simone Tebet, devolveu acenos ao ex-governador do Rio Grande do Sul Eduardo Leite (PSDB) e alimentou a expectativa de ter o gaúcho como vice em uma chapa na campanha presidencial.

A aliança foi discutida entre os dois durante um encontro no gabinete de Tebet, no Senado, nesta quarta-feira, 6, no mesmo dia que o grupo formado por MDB, União Brasil, PSDB e Cidadania anunciaram a intenção de lançar um candidato único ao Planalto em maio.

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Na segunda-feira, 4, em entrevista à rádio Eldorado, Eduardo Leite sinalizou que pode ser vice na chapa de Simone Tebet. Em entrevista ao Broadcast Político na terça-feira, a parlamentar disse ter sido surpreendida positivamente com o aceno e se colocou como a opção mais viável para o grupo.

A aliança foi discutida entre os dois durante um encontro no gabinete de Tebet, no Senado, nesta quarta-feira, 6.
A aliança foi discutida entre os dois durante um encontro no gabinete de Tebet, no Senado, nesta quarta-feira, 6.
Foto: Leopoldo Silva/Agência Senado / Estadão

Nos bastidores, a campanha de Tebet aponta Leite como o melhor vice para compor uma chapa com a senadora, em um cenário em que João Doria (PSDB) não disputaria mais o cargo. O ex-governador paulista, porém, insiste em disputar o Palácio do Planalto.

Ao lado da senadora, Eduardo Leite voltou a reforçar que está no páreo mesmo após o resultado das prévias do PSDB. "O meu partido fez prévias, tem o seu pré-candidato estabelecido. Nós respeitamos isso, ninguém está deslegitimando as prévias, elas têm a sua legitimidade, mas não se trata aqui apenas de atender formalidades e, sim, de ajudar o País a encontrar um caminho", afirmou.

Eduardo Leite e Simone Tebet reforçaram que só uma candidatura única na terceira via é capaz de furar a polarização entre Lula e Bolsonaro e pontuaram que o candidato será decidido pela cúpula das legendas. "O Eduardo vindo dizer 'respeito as prévias, mas venho como um soldado', ele simplesmente está dizendo que por trás dele vêm outros soldados. Ele tem condição de trazer uma legião de pessoas que digam de forma anônima 'nós estamos aqui também com o propósito de dar ao Brasil esperança", declarou a senadora.

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