Soberana no Norte-Nordeste, Dilma tem vitórias em MG e RJ

O segundo turno repetiu tendências do primeiro nesta eleição. A presidente Dilma Rousseff  (PT) foi absoluta na região Nordeste do Brasil e teve um domínio amplo nos maiores Estados do Norte do País. Mais afetados - e influenciados - pelos programas sociais do atual governo federal, Estados chegaram a ter 78% de votação favoráveis à petista, nos casos do Maranhão e do Piauí. 

O que pegou o adversário da política reeleita à Presidência da República, Aécio Neves (PSDB), de surpresa foram as derrotas para Dilma em metade do Sudeste: Rio de Janeiro e Minas Gerais, por 54% a 45% e 52% a 47%, respectivamente. Embora a diferença percentual entre os dois não ter sido tão grande, ela pesou no resultado final, no qual a distância entre tucano e petista foi de apenas 3,4 milhões de votos.

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Outro ponto crucial para a vitória de Dilma foi o domínio amplo em Pernambuco, Estado que contava com grande apoio a Marina Silva (PSB) e Eduardo Campos, ex-governador estadual e morto no primeiro mês de campanha em um acidente aéreo. Apesar de Marina declarar apoio a Aécio Neves, os eleitores pernambucanos foram para o lado da petista, que recebeu 70% dos votos da população local.

Aécio Neves foi o preferido do maior colégio eleitoral do Brasil, São Paulo, onde recebeu 64% dos votos, mesmo percentual obtido em Santa Catarina. A força no centro-sul do País não foi suficiente para dar a primeira vitória a um presidenciável do PSDB desde 1998, quando Fernando Henrique Cardoso foi reeleito. Desde então, Geraldo Alckmin, José Serra (duas vezes) e agora Aécio foram derrotados por petistas em quatro eleições consecutivas. Veja, a seguir, o desempenho detalhado de Aécio e Dilma nos estados brasileiros:

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