STF manda recado ao Congresso após explosões: 'Não haverá debate sobre anistia'

14 nov 2024 - 06h38
(atualizado às 09h44)

"Não vamos permitir que ousem debater anistia depois disso", disseram ministros  do Supremo Tribunal Federal (STF), sobre as explosões em recado direcionado ao Congresso. Os artefatos foram detonados nas imediações da Corte, na noite de quarta-feira (13).

As explosões aconteceram perto do STF; prédio foi interditado
As explosões aconteceram perto do STF; prédio foi interditado
Foto: Bruno Peres/Agência Brasil / Perfil Brasil

Ministros: tolerância zero após as explosões

Ministros telefonaram, ainda na noite de quarta-feira, para os líderes mais importantes da Câmara com o mesmo recado. E o sinal emitido aos parlamentares foi de tolerância zero.

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Segundo a jornalista Natuza Nery, do g1, a partir das explosões ocorridas em Brasília, muita coisa deve ser alterada, principalmente no quesito segurança da Esplanada dos Ministérios.

O local deve ser protegido não somente contra multidões violentas como as dos atos golpistas de 8 de janeiro de 2023. A segurança também precisará estar preparada para atos mesmo que supostamente perpetrados por apenas uma pessoa, ou seja, atos solitários.

Explosões em Brasília

Ambas as explosões ocorreram em um intervalo de menos de um minuto por volta das 19h30. A área em frente ao STF foi isolada.

A primeira aconteceu em um carro estacionado no anexo à Câmara dos Deputados, em frente ao Supremo Tribunal Federal (STF). Ele está no nome de Francisco Wanderley Luiz. Ele foi candidato a vereador pelo PL em Rio do Sul, em Santa Catarina, nas eleições municipais de 2020, mas não logrou êxito em se eleger.

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A Polícia Civil do Distrito Federal confirmou, quase perto da meia-noite, que Francisco era o homem que morreu na segunda explosão, em frente ao STF e perto do estacionamento da Câmara dos Deputados.

Artefatos: como ocorreu a detonação?

Primeiro houve uma explosão de um carro, no estacionamento do Anexo IV da Câmara dos Deputados, por volta das 19h30. Cerca de 20 segundo depois, o suspeito - Francisco Wanderley - tentou entrar no prédio da Corte, mas não conseguiu. Em seguida, ocorreram as explosões em frente ao STF.

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