Tarcísio de Freitas critica laudo falso contra Boulos: 'Se Brasil fosse sério, Marçal ia preso’

Governador participou de evento da campanha de Ricardo Nunes (MDB) na tarde deste sábado, 5

5 out 2024 - 18h29
(atualizado às 19h48)
Resumo
Governador Tarcísio de Freitas critica divulgação de laudo falso sobre Guilherme Boulos e preve repercussão nas urnas.
População dará cartão vermelho a Marçal, diz Tarcísio após publicação de laudo falso contra Boulos
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O governador Tarcísio de Freitas (Republicanos) criticou a divulgação do laudo falso contra o candidato Guilherme Boulos (PSOL) feita pelo ex-coach Pablo Marçal (PRTB). "Se o Brasil fosse sério, Marçal ia preso”, disse Tarcísio durante evento de campanha de Ricardo Nunes (MDB), na zona leste de São Paulo, na tarde deste sábado, 5.

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"É uma falsificação grosseira. A fraude vai ser comprovada com muita facilidade. Não dá pra entender, é surreal que está acontecendo. O descaramento de soltar um documento desse, dessa forma, é algo que eu não consigo alcançar", explicou o governador.

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Para Tarcísio, a ação de Marçal deve repercutir nas urnas. "Acho que muitas pessoas que estavam encantadas também falaram: 'Esse cara não é confiável, esse cara não é fiel, esse cara faz qualquer coisa pra chegar ao poder'. Ninguém suporta a desonestidade [...] Como vai assumir uma prefeitura, se vale tudo para ganhar uma eleição?", pontuou.

Tarcísio ainda refletiu que o comportamento de Marçal não condiz com a crença que ele prega. “Como cristão que está em Lucas 16, que é a parábola do mordomo infiel, do administrador infiel. Lá diz o seguinte, aquele que não é fiel no pouco, como será fiel no muito? É o que a gente está vendo, quem não é fiel no pouco, como será fiel no muito?”, concluiu.

Na noite de sexta-feira, 4, Pablo Marçal compartilhou um laudo falso na tentativa de associar Boulos ao uso de drogas. Diversas evidências sobre a falsidade do documento  foram levantadas já nas horas seguintes. Neste sábado, a Justiça de São Paulo suspendeu o perfil do ex-coach e concedeu uma liminar determinando a exclusão de vídeos publicados no Instagram, TikTok e YouTube que fazem referência ao "documento falso". A Polícia Federal (PF) também abriu um inquérito após Pablo Marçal (PRTB) divulgar um laudo médico falso

Marçal, por sua vez, tentou minimizar a divulgação do documento falso e afirmou que apenas "recebeu" e "publicou" o conteúdo.

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Fonte: Redação Terra
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