TSE confirma investigação de família Bolsonaro contra desinformação

O TSE foi acionado pela campanha do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT)

20 out 2022 - 12h41
(atualizado às 17h36)
O vereador Carlos Bolsonaro, filho do presidente, será intimado pelo TSE para dar explicações sobre uso eleitoral de suas redes sociais para difusão de informações falsas.
O vereador Carlos Bolsonaro, filho do presidente, será intimado pelo TSE para dar explicações sobre uso eleitoral de suas redes sociais para difusão de informações falsas.
Foto: Estadão / Estadão

O Tribunal Superior Eleitoral (TSE) confirmou nesta quinta-feira, 20, a decisão que determina a abertura de uma investigação de um suposto esquema de desinformação nas redes sociais envolvendo o vereador Carlos Bolsonaro (Republicanos-RJ) e perfis de apoiadores da família Bolsonaro.

Na última terça-feira, 18, o ministro Benedito Gonçalves deu um prazo de três dias para que Carlos Bolsonaro, filho do presidente Jair Bolsonaro (PL), preste contas sobre o uso das redes sociais com objetivo político-eleitoral.

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A lista de pessoas que serão investigadas inclui o nome do próprio presidente Bolsonaro, candidato à reeleição.

O ministro do TSE determinou ainda que as redes identifiquem quem são os donos de 28 perfis suspeitos de propagarem informações falsas sobre o processo eleitoral, além de suspender a monetização de canais no YouTube até o fim do segundo turno.

O TSE foi acionado pela campanha do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), que alegou haver uma rede coordenada e orquestrada para disseminar informações falsas no período eleitoral.

Na manhã da quarta-feira, 19, Carlos Bolsonaro realizou postagens sobre o combate à desinformação em seu perfil no Twitter. Em um longo desabafo, ele declarou que "a censura no Brasil caminha a passos largos", visto que "órgãos estão rasgando as leis que regem o país"

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Fonte: Redação Terra
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