O Tribunal Superior Eleitoral (TSE) encontrou 2.671 casos de duplicidade de digitais em uma varredura em parte do banco de dados de 24 milhões de eleitores que já fizeram o recadastramento biométrico. Segundo informações do jornal Folha de S. Paulo, em tese, cada pessoa teria condições de votar mais de uma vez na mesma eleição sem que isso fosse notado pelos mesários.
Ocorrências deste tipo, inéditas no sistema eleitoral, foram encontradas em diversos Estados. Goiás tem a maior concentração, assim como Amazonas e Alagoas que também se destacaram. A Polícia Federal foi chamada para investigar os casos de duplicidade.
Ainda segundo o jornal, o TSE adotou dois procedimentos para lidar com as duplicidades. Nas situações em que foram encontradas digitais repetidas em duas localidades, só o registro mais recente foi cancelado. Já nas ocorrências de digitais repetidas em várias seções, todos os registros foram cancelados.