Votação no Rio de Janeiro tem paralisação no transporte

Movimento atingiu moradores da zona oeste da capital fluminense

29 nov 2020 - 10h37

O Tribunal Regional Eleitoral (TRE) do Rio de Janeiro determinou a intervenção da Polícia Federal na paralisação dos rodoviários das viações Redentor e Futuro. A paralisação começou na madrugada deste domingo (29).

Passageiros em ônibus no Rio de Janeiro (RJ) em meio à pandemia de coronavírus
Passageiros em ônibus no Rio de Janeiro (RJ) em meio à pandemia de coronavírus
Foto: Ricardo Moraes / Reuters

O movimento atingiu moradores das regiões de Jacarepaguá e da Barra da Tijuca, na zona oeste do Rio. O tribunal considerou a paralisação ilegal. “Representa grave impedimento e embaraço às eleições. As lideranças do movimento serão responsabilizadas na forma da lei penal. A expectativa é que o funcionamento regular das linhas operadas pelas empresas de ônibus seja normalizado rapidamente”.

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Segundo o TRE, um juiz está agora em frente à garagem da empresa Redentor.

Votação cedo

Na zona eleitoral do Colégio de Aplicação da Universidade Federal do Rio, na Lagoa, o eleitor que decidiu ir no início do horário de votação no primeiro turno, gostou da experiência e repetiu agora no segundo. “Foi a mesma coisa no primeiro e no segundo turno”, contou José Alves de Lima, de 68 anos. Ao lado dele, dona Marlúcia Amaral, de 66 anos, disse que o horário prioritário para idosos foi uma boa decisão. “Facilitou a nossa vida, principalmente, a gente que é do grupo de risco. Não demorou nem cinco minutos”.

Dona Marlúcia afirmou que no primeiro turno chegou a entrar em uma sala para votar porque recebeu uma informação errada, mas logo tudo foi resolvido. “Da outra vez, fiquei em outra sala porque me deram informação errada, mas depois foi tranquilo. Acho ótimo o atendimento. Tem muita higienização, álcool em gel. Apesar disso trago o meu, disse sorrindo, mostrando o frasco de álcool em gel e completando, que não esqueceu da caneta para assinar. “A gente tem que se prevenir, se cuidar, pensar na gente e no próximo”, completou.

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O casal José Leocádio, de 64 anos, e Geralda Lopes Leocádio, de 59, também foi cedo, porque dona Geralda está passando por uma crise de asma. “Viemos cedo porque ela não está muito bem”, contou seu José, acrescentando que a mulher não pôde votar no primeiro turno porque o estado de saúde era mais grave. “No primeiro turno eu vim nesse mesmo horário. Ela não veio, não votou, estava doente. Viemos cumprir as nossas obrigações”.

O taxista Ricardo Martins, de 55 anos foi votar logo depois de fazer uma caminhada na Lagoa, zona sul da cidade. “No primeiro turno fiz a mesma coisa, porque estou caminhando cedo, senão viria um pouco mais tarde, mas é bom vir logo cedo para ficar logo livre”, disse.

Para o taxista, o local em que vota não costuma ter dificuldades. “Aqui nesse colégio eleitoral há várias seções, mas sempre foi tranquilo. Até em outras eleições, em que havia muitos candidatos e demorava mais para se votar, era tranquilo.

Ricardo Martins também elogiou as medidas sanitárias nas seções eleitorais, por causa da pandemia de covid-19. “Sem problema nenhum. Tem álcool em gel e mandam passar no início e no final”.

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Antes das 7h, início da votação, já havia eleitor na fila esperando a abertura da zona eleitoral. Logo que os portões foram abertos, a entrada foi bem rápida com todos se dirigindo para as salas de votação.

O eleitor hoje no Rio vai ter que enfrentar muito calor. A previsão é de que a temperatura máxima chegue 37°C.

Urnas

Até às 9h27, o TRE informou que precisaram ser trocadas 50 urnas. No município do Rio, foram 45, em Petrópolis, na região serrana, e em São Gonçalo, na região metropolitana, uma urna em cada município e em São João de Meriti, na Baixada Fluminense, três.

Agência Brasil
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