Antes das eleições deste ano, votar em uma legenda (ou seja, deixar de escolher um candidato específico) representava ajudar aquele partido a conseguir mais cadeiras no Legislativo.
Mas com as novas regras eleitorais, aprovadas no ano passado, esse tipo de voto pode agora acabar ajudando uma sigla rival, e não a favorita do eleitor, a obter mais assentos.
Mesmo se o partido obtiver votos suficientes (somando aqueles na legenda e em candidatos específicos) para eleger cinco vereadores, por exemplo, só aqueles candidatos que atingirem uma cota mínima de votos diretos estarão credenciados para tal.
Caso a sigla não tenha nomes suficientes nessa situação, as vagas não preenchidas irão para o partido com mais votos.
Entenda como isso funciona.