Antes uma tempestade, o furacão Idalia segue agora em direção à Flórida, nos Estados Unidos. As autoridades locais já ordenaram o fechamento de escolas e do aeroporto, e orientando que moradores deixassem suas casas antes de quarta-feira (30) - data prevista para a chegada do furacão ao longo da Costa do Golfo.
O fenômeno provoca ventos intensos e tempestades fortes o bastante para representar risco à vida da população. O Idalia pode quebrar o recorde como o primeiro grande furacão em pelo menos 172 anos a atingir a Baía de Apalachee, de acordo com o Centro Nacional de Furacões.
A administradora da Agência Federal de Gerenciamento de Emergências (FEMA, na sigla em inglês), Deanne Criswell, informou à CNN Internacional que as pessoas que habitam a área de passagem do furacão devem ter cuidado com o risco de inundação e atenção às ordens de saída.
Segundo Criswell, as equipes urbanas de busca e resgate estão de prontidão e o Corpo de Engenheiros do Exército está pronto para apoiar missões de geração de energia. "O assassino número 1 em todas essas tempestades é a água, seja a tempestade que ocorrerá na costa ou as chuvas excessivas que podem ocorrer no interior e que causam inundações repentinas nas partes urbanas", alertou.
A região de Big Bend, na Flórida, pode receber ondas mortais de até 3,6 metros - um perigo que pode se agravar em razão das ondas alimentadas por ventos com força de furacão, superiores a 160 km/h. A "onda de tempestade" é responsável por quase metade de todas as mortes relacionadas a furacões, de acordo com a Administração Oceânica e Atmosférica Nacional,
Mas não são apenas as zonas costeiras que correm risco de inundar. As áreas do interior que recebem pessoas que precisaram deixar suas casas poderão sofrer inundações perigosas e fortes chuvas provenientes do furacão Idalia.