G20: Lula comanda reunião sobre sustentabilidade e passa presidência à África do Sul

19 nov 2024 - 04h30
(atualizado às 07h37)

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) fecha a participação no G20 que está sob presidência do Brasil em 2024. Lula comandará, nesta terça-feira (19), a terceira sessão da última reunião de líderes do grupo, focado no tema do desenvolvimento sustentável.

Líderes do G20 posam para foto oficial da Cúpula no Rio de Janeiro
Líderes do G20 posam para foto oficial da Cúpula no Rio de Janeiro
Foto: ricardo Stuckert/PR / Perfil Brasil

Na segunda-feira (18), na abertura da Cúpula de Líderes, Lula criticou o dinheiro gasto em guerras em detrimento ao combate à fome, um dos temas centrais propostos pelo governo brasileiro.

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"É muito importante o que vamos decidir aqui, e eu tenho certeza de que se assumirmos a responsabilidade no combate à pobreza, podemos ter sucesso em pouco tempo", declarou.

Lula passa a presidência rotativa do G20 à África do Sul

Depois, o presidente brasileiro comanda a sessão de encerramento da Cúpula de Líderes e realiza a transmissão da presidência do G20 para a África do Sul.

Lula também terá uma série de encontros particulares com líderes que estão no G20:

  • Reunião com o primeiro-ministro da Índia, Narendra Modi;
  • Oferece um almoço presidente dos Estados Unidos, Joe Biden;
  • Encontro com o primeiro-ministro do Japão, Shigeru Ishiba;
  • E reunião com o primeiro-ministro do Reino Unido, Keir Starmer.

Qual foi a agenda brasileira para o G20?

Ao assumir a presidência do G20, o Brasil, com iniciativa de Lula, definiu três áreas principais de foco: inclusão social com combate à fome e à pobreza, transição energética com desenvolvimento sustentável, e uma reforma nas estruturas de governança global.

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Dentro desse contexto, foram promovidas iniciativas como o G20 Social, integrando representantes da sociedade civil, e a Aliança Global contra a Fome e a Pobreza.

Governança global

Uma das principais discussões na cúpula foi sobre a atual estrutura de governança global, especialmente em organizações como o Conselho de Segurança da ONU.

O secretário-geral da ONU, António Guterres, salientou a importância de modernizar essas instituições para que respondam efetivamente aos desafios contemporâneos. A crítica se baseia na ideia de que as dinâmicas de poder hoje já não correspondem ao cenário mundial estabelecido há décadas.

Conflitos globais

Outro ponto abordado durante a cúpula foi a interferência dos conflitos mundiais nas agendas de desenvolvimento. O presidente Lula criticou intervenções armadas e as sanções unilaterais que, segundo ele, aumentam o sofrimento de populações vulneráveis, como observado em regiões como Ucrânia, Faixa de Gaza e Haiti.

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