A Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) da Câmara decidiu manter a prisão do deputado Chiquinho Brazão (sem partido-RJ), apontado pela Polícia Federal como um dos mandantes do assassinato de Marielle Franco e Anderson Gomes, em 2018. Foram 39 votos a favor do parecer, que recomenda a manutenção da prisão de Brazão, contra 25, e uma abstenção. Brazão diz que é inocente.
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A análise sobre a prisão de Brazão seguirá para o plenário da Câmara na tarde desta quarta, 10. Para que o parlamentar continue preso, são necessários 257 votos nesse sentido. Membros da oposição bolsonarista e do Centrão (partidos como União Brasil, PP e Republicanos) atuam para esvaziar a sessão e dificultar a votação, isso para tentar soltar Brazão.
Bolsonaristas veem na derrubada da prisão uma oportunidade de fazer frente à decisão do Supremo Tribunal Federal (STF), onde correm as investigações contra Jair Bolsonaro (PL), militares e aliados. Já nomes do Centrão (grupo de partidos como PP, Republicanos e União Brasil) dizem que a prisão de Brazão enfraquece as prerrogativas parlamentares.
O que pode frear a movimentação pela soltura de Brazão é o custo político dessa decisão, já que a votação é aberta, ou seja, o parlamentar precisa declarar como se posicionou.