A Comunidade de Polícia das Américas (Ameripol) irá se reunir nesta sexta, 12, para trocar informações e tratar da crise de segurança no Equador. O organismo existe desde 2007, mas apenas no ano passado passou a ter reconhecimento internacional com a assinatura de um tratado em Brasília.
A reunião será por videoconferência e terá a presença do diretor-geral da Polícia Federal, Andrei Rodrigues. À coluna, ele disse que a reunião servirá para troca de informações, inteligência com equipes conjuntas de investigação fomentadas pela Ameripol. Devem participar a ministra do Interior do Equador, Mónica Palencia, e o diretor-geral da Polícia do Equador, além dos chefes de polícia de outros países integrantes.
Além do Brasil e Equador, devem ter representantes os seguintes países: Uruguai, Chile, Costa Rica, Peru e Colômbia. O grupo é composto por 30 países membros da América do Norte, Central e do Sul e 31 membros observadores. Os Estados Unidos não integram o grupo.
Desde o início desta semana, o Equador vive uma intensa crise de segurança pública. Grupos de narcotraficantes promovem uma onda de ataques, com sequestros de agentes penitenciários e violência nas ruas. O presidente Daniel Noboa declarou estado de “conflito armado interno”, determinando a atuação das Forças Armadas nas ruas.
O governo brasileiro acompanha o caso e colocou a PF à disposição do Equador.