Prestes a lançar o novo pacote de obras do governo federal, os ministros de Lula (PT) se reuniram nesta terça-feira, 8, com os presidentes do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD), e da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), e líderes das respectivas casas para apresentar linhas gerais do programa. O anúncio do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) deve acontecer na próxima sexta-feira, 11, no Rio de Janeiro, e o foco são projetos na área de Saúde e Educação.
O PAC deve ser apresentado com um portfólio inicial de obras. A partir de setembro, municípios vão apresentar projetos, que passarão por um comitê gestor, coordenado pela Casa Civil. A pasta será responsável por supervisionar e selecionar esses projetos.
O comando ficará com o ministro da Casa Civil, Rui Costa, mas quem deve tocar o dia a dia do PAC será a número dois da pasta, a secretária-executiva, Miriam Belchior. Ela é ex-ministra do Planejamento e presidiu a Caixa Econômica Federal, além de ter sido uma das principais responsáveis pela execução do PAC em governos passados do PT.
A proposta do governo é tentar criar parcerias com deputados e senadores para que eles ajudem no custeio de obras com transferência de emendas. A ideia seria como se fosse um apadrinhamento das obras. Com o cadastros das obras dos municípios, os parlamentares poderiam indicar recursos a que têm direito para pagar pelas obras aprovadas pelo governo.
O senador Cid Gomes (PDT-CE) disse nesta terça-feira, após reunião com Costa e Padilha, que o governo pretende investir R$ 1 trilhão nas obras para os próximos quatro anos. O governo ainda não divulgou valores e formas de custeio do novo PAC.