O ministro da Justiça e Segurança Pública, Ricardo Lewandowski, declarou que a delação premiada de Ronnie Lessa foi homologada no STF. Élcio Queiroz já havia fechado um acordo de delação em 2021, levando a crer que brevemente se conhecerá o mandante do assassinato de Marielle Franco.
O ministro da Justiça e Segurança Pública, Ricardo Lewandowski, declarou nesta terça-feira, 19, que a delação premiada de Ronnie Lessa foi homologada no Supremo Tribunal Federal (STF). O ex-policial militar está preso pelo assassinato de Marielle Franco e Anderson Gomes. O pronunciamento do ministro levou cerca de três minutos e meio. Os jornalistas não puderam fazer perguntas.
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Segundo o ministro, a delação foi homologada depois ter passado por uma audiência com o juiz auxiliar do ministro Alexandre de Moraes, nesta segunda, 18. Lewandowski disse que não tem ciência do conteúdo da delação, que corre em sigilo, mas que, durante a audiência, Lessa confirmou “todos os termos da colaboração premiada”.
“Nos levam a crer que brevemente teremos a solução do assassinato da vereadora Marielle Franco”, disse o ministro.
Segundo o ministro, o processo segue em segredo de Justiça, pelas mãos de Alexandre e Moraes, no STF.
“É importante que se diga que o trabalho da polícia contou com a participação do Ministério Público Federal e Estadual”, disse.
O assassinato de Marielle Franco completou seis anos no dia 14 de março, sem que tenha sido totalmente esclarecido. Embora estejam presos os apontados como o autor dos disparos e o motorista que o conduziu naquela noite de 17 de março de 2018 no Rio de Janeiro, ainda falta saber quem mandou matar Marielle.
Outro preso pelo crime, o ex-policial militar que participou da execução Élcio Queiroz, motorista do carro utilizado pelos criminosos para o crime, fechou um acordo de delação premiada em 2023 e trouxe à tona novas peças que desvendam o planejamento e o desdobramento dos assassinatos.