Há indícios para abrir processo contra Gabriel Monteiro, diz vereador

Monteiro é acusado de estupros, assédios sexual e moral e manipulação de vídeos, que pode até ter mandato cassado, nega acusações

4 abr 2022 - 21h17
(atualizado às 21h40)
O vereador carioca Gabriel Monteiro é acusado de estupros, assédios sexual e moral e manipulação de vídeos
O vereador carioca Gabriel Monteiro é acusado de estupros, assédios sexual e moral e manipulação de vídeos
Foto: Mais Goiás

O presidente do Conselho de Ética da Câmara Municipal do Rio vereador Alexandre Isquierdo (União Brasil), afirmou nesta segunda-feira, 3, que existem elementos para justificar o início do processo que pode resultar na cassação do mandato do vereador Gabriel Monteiro (sem partido). O parlamentar é acusado por quatro mulheres de tê-las estuprado e por ex-assessores de praticar assédio moral e sexual. Também é investigado por supostamente manipular vídeos e violar direitos de uma criança que foi filmada e teve imagens divulgadas pelo vereador nas redes sociais. Monteiro nega as acusações.

"São denúncias graves, disso não há dúvida", disse Isquierdo, após se reunir com o procurador-geral de Justiça do Estado do Rio, Luciano Mattos, e sete promotores de Justiça que acompanham investigações da Polícia Civil sobre o vereador. "Não quero externar meu voto sem antes a gente se reunir com todos os membros do conselho. Tem elementos (para abrir uma investigação no Conselho de Ética), mas é uma decisão de foro íntimo".   

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Segundo o Ministério Público do Estado do Rio (MP-RJ), dois dos estupros foram denunciados oficialmente. Os outros dois casos ainda não chegaram ao conhecimento formal do MP-RJ. Mas foram revelados pelo "Fantástico", da TV Globo, que exibiu as primeiras denúncias há mais de uma semana.

O conselho, que se reúne a partir das 14h30 desta terça, 5, é composto por sete vereadores. Eles já se reuniram na terça-feira passada, 29, para debater o caso. Na ocasião, o vereador Chico Alencar (PSOL) propôs a abertura de investigação contra Monteiro no prazo de 48 horas. Mas só a vereadora Teresa Bergher (Cidadania) votou a favor da proposta. Os outros cinco parlamentares optaram por aguardar uma semana para reunir mais informações e decidir.

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