A influenciadora digital Cíntia Chagas acusou o ex-marido, o deputado estadual Lucas Bove (PL-SP), de violência doméstica. O relacionamento entre eles, que terminou recentemente, está sendo investigado pela Delegacia de Defesa da Mulher (DDM). Segundo as autoridades, o caso envolve denúncias de agressões que teriam ocorrido durante o casamento.
De acordo com a Secretaria de Segurança Pública de São Paulo (SSP), um inquérito policial foi aberto na 3ª DDM após a influenciadora registrar uma queixa contra o político. Com base nas acusações, foi solicitada uma medida protetiva para garantir a segurança de Cíntia. Além da violência doméstica, o caso e abrange denúncias de violência psicológica, ameaças, injúria e perseguição. As investigações seguem em andamento.
Influenciadora faz declarações nas redes sociais
Na semana passada, Cíntia se pronunciou publicamente nas redes sociais sobre os motivos do divórcio. Sem entrar em detalhes específicos, a influenciadora afirmou que o fim do relacionamento foi motivado por uma "situação grave".
"Uma parcela considerável de pessoas vem me atacando, em todas as redes sociais, até hoje. O motivo? Alegam que, após me casar sob as bênçãos da Igreja Católica, desisti do casamento. Para que os ataques cessem, não vejo saída a não ser afirmar que precisei pedir o divórcio em decorrência de uma situação grave, lamentável e triste. Por favor, parem", publicou Cíntia em uma rede social.
Em resposta às acusações, o deputado Lucas Bove também recorreu às redes sociais para se defender. Na noite da última quinta-feira (10), ele postou um vídeo em que nega as alegações feitas pela ex-mulher.
"Hoje meu coração está ferido, jamais esperava isso de quem tanto amei e cuidei. Para começar: eu jamais encostaria a mão para agredir uma mulher", escreveu o deputado na legenda da publicação. No vídeo, ele explicou que está impedido de comentar mais sobre o caso devido a uma decisão judicial, pois o processo corre em segredo de justiça.
"Eu estou proibido de falar qualquer coisa sobre isso, de citar nomes, inclusive. Estou de mãos atadas, de boca amordaçada, mas por pior que eu esteja me sentindo, vou continuar trabalhando", afirmou Bove. O inquérito segue sob sigilo, e as defesas de ambas as partes ainda não se manifestaram publicamente.
