A primeira-dama Rosângela da Silva, a Janja, junto do ministro do Esporte, André Fufuca (PP-MA), e o embaixador do Brasil na França, Ricardo Neiva Tavares, integram a comitiva oficial do governo brasileiro para a cerimônia de abertura dos Jogos Olímpicos de Paris 2024.
Janja em Paris
A primeira-dama irá participar de outras agendas para além do início das competições. Ainda hoje, antes da cerimônia de abertura, ela irá para a recepção realizada pelo presidente da França, Emmanuel Macron, e a primeira-dama Brigitte Macron. O evento é para chefes de estado e de governo.
Já no sábado (27), Janja marcará presença na cerimônia de apresentação do vídeo "Juntos somos imbatíveis", iniciativa realizada com atletas olímpicos em apoio à "Aliança Global contra a Fome e a Pobreza".
Nesta semana, o governo publicou um conjunto de documentos que orientam a Aliança. Os arquivos foram escritos durante reuniões do G20, grupo que inclui as 20 economias mais ricas do mundo.
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva defende que o combate à fome e à pobreza sejam os temas centrais da gestão brasileira no G20. Outras prioridades são ações contra as mudanças climáticas e reformas de governança global.
A primeira-ministra já participou de uma reunião do Comitê Gestor da Conferência de Prefeitos da Rede C40 a favor da Ação Climática. Além disso, compareceu a um jantar organizado pelo presidente do Comitê Olímpico Internacional, Thomas Bach.
Representando Lula
Lula deixou adiantado no dia 11 de julho que Janja o representaria nos Jogos Olímpicos. Em um discurso para os atletas brasileiros olímpicos e paralímpicos convocados, afirmou que não poderia ir. Porém, enfatizou que o ministro do Esporte é "bom de briga" e não os deixará "sofrer nenhum problema".
"Eu vou me compensar mandando a Janja e eu vou ver a Olimpíada pelos olhos dela lá em Paris", continuou o presidente, enquanto assinou o decreto de reajuste aos valores das bolsas do programa Bolsa Atleta.
Credencial em dia
Janja chegou a ter alguns problemas com a credencial necessária para o evento. Como o governo brasileiro não enviou as documentações necessárias ao COI no prazo estipulado, os organizadores abriram uma 'especial exceção' para a primeira-dama.
O convite endereçado a Lula, de pessoa dignitária, ou seja, em alto cargo público, não poderia ser aplicado a Janja. A diplomacia brasileira precisou negociar com o presidente do COB, Paulo Wanderley Teixeira, que enviou uma carta ao COI explicando a situação e solicitando a inclusão de Janja em todos os eventos em caráter oficial.