O Tribunal de Justiça de São Paulo (TJSP) decretou sigilo no processo envolvendo a atriz e modelo Maidê Mahl, encontrada ferida em um quarto de hotel na capital paulista em setembro. A decisão ocorre após mais de três meses de investigação sem conclusões definitivas e com recomendação de arquivamento pelo Ministério Público (MP).
Maidê, natural de Venâncio Aires, foi dada como desaparecida em 2 de setembro e encontrada três dias depois no quarto de um hotel de alto padrão em São Paulo. A atriz foi localizada parcialmente escorada contra a porta, sem sinais aparentes de violência ou uso de substâncias ilícitas, além de uma medicação prescrita.
Investigações inconclusivas
As apurações conduzidas pelo Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP) rastrearam os passos de Maidê antes de sua entrada no hotel, incluindo deslocamentos por aplicativo e a assinatura de um documento em um tabelionato. No entanto, nenhuma evidência esclarecedora foi encontrada.
Após análise do inquérito, o MP recomendou o arquivamento, alegando que todos os elementos possíveis já haviam sido investigados. A decisão agora será avaliada pela Justiça.
Restrições de informações
O TJSP justificou o sigilo para preservar a intimidade dos envolvidos e proteger a investigação. Informações adicionais, incluindo a condição de saúde da atriz, foram reservadas a pedido da família. Novas atualizações somente serão divulgadas em decisões judiciais futuras, enquanto perdurar o sigilo.
Maidê vive em São Paulo desde 2017, onde construiu sua carreira artística. Apesar das tentativas de esclarecimento, o caso permanece envolto em mistério.