Justiça nega pedido para revogar prisão preventiva de bolsonarista

Agente penal foi transferido para o complexo Médico Penal, em Pinhais, no Paraná, na madrugada deste sábado (13)

13 ago 2022 - 19h35
(atualizado às 19h38)
Jorge José da Rocha Guaranho matou a tiros o tesoureiro do PT Marcelo Arruda na noite de sábado, 9 de julho
Jorge José da Rocha Guaranho matou a tiros o tesoureiro do PT Marcelo Arruda na noite de sábado, 9 de julho
Foto: Reprodução

A Justiça do Paraná negou neste sábado (13) o pedido habeas corpus (HC) para revogar a prisão preventiva do policial penal Jorge Guaranho, réu pela morte do tesoureiro do PT Marcelo Arruda. Guaranho deverá permanecer no complexo Médico Penal, em Pinhais, no Paraná, local para onde foi transferido na madrugada deste sábado, até a realização do julgamento. 

No despacho, o desembargador Xisto Pereira citou a proximidade das eleições como um dos motivos para manter o agente penal em prisão preventiva. “A intolerância, motivada por exagerada paixão, não pode ser aceita e deve ser coibida pelo Poder Judiciário, tendo em vista as eleições que se avizinham e o conturbado panorama do atual processo eleitoral, sob pena de consequente sensação de impunidade, que poderá gerar novos conflitos entre pessoas com diferentes preferências político-partidárias”, justificou Pereira. 

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Já os advogados do agente penal negam que o cliente ofereça algum risco à garantia da ordem pública. “Ele sequer consegue andar, sua visão está comprometida, não tem condições de se alimentar sozinho e, evidentemente, não consegue realizar a sua higiene pessoal”, concluiram. 

Apoiador declarado do presidente Jair Bolsonaro, Guaranho responde por homicídio duplamente qualificado. Ele matou a tiros o tesoureiro do PT, Marcelo Arruda, durante uma festa privada realizada e uma associação recreativa de Foz do Iguaçu.    

Com informações da Gazeta do Povo.

Fonte: Redação Terra
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