O presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira (PP-AL), solicitou que a Polícia Legislativa investigue o influenciador Felipe Neto, que o chamou de forma pejorativa de "excrementíssimo", em uma alusão ao pronome de tratamento "excelentíssimo". As informações são do Estadão.
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As declarações do influenciador ocorreram na terça-feira, 23, durante participação no simpósio Regulação de Plataformas Digitais e a urgência de uma agenda, na Casa Legislativa. Em nota, o deputado federal afirmou que o empresário foi autuado pelo crime de injúria qualificada.
O crime de injúria possui uma pena prevista de prisão de um a seis meses, ou multa. A qualificadora mencionada por Lira prevê o aumento da punição em um terço quando o crime for cometido contra "funcionário público, em razão de suas funções, ou contra os Presidentes do Senado Federal, da Câmara dos Deputados ou do Supremo Tribunal Federal".
O presidente da Câmara também declarou, em nota, que a Procuradoria Parlamentar da Casa dos Deputados entrará com uma ação judicial contra o influenciador perante a Justiça Federal.
Em postagem no X (antigo Twitter), Felipe Neto afirmou que as "ações e inações" de Lira são "nocivas e extremamente reprováveis".
"Minha intenção, ao citar 'excrementíssimo', foi claramente fazer piada com a palavra 'excelentíssimo', uma opinião satírica, jocosa, evidentemente sem intenção de ofensa à honra", disse o youtuber.