Greve do Metrô em SP: Juíza multa companhia em R$ 100 mil por 'conduta antissindical'

Na quinta, governo chegou a dizer que aceitaria liberar catracas, mas entrou com pedido de liminar no Tribunal do Trabalho; paralisação de quatro linhas continua pelo segundo dia

24 mar 2023 - 07h39
(atualizado às 07h50)
Greve do Metrô provoca caos no transporte em São Paulo
Greve do Metrô provoca caos no transporte em São Paulo
Foto: Roberto Costa/Código19 / Estadão

Após impasse em negociação entre a Companhia do Metropolitano do Estado de São Paulo (Metrô) e os metroviários, a greve da categoria continua nesta sexta-feira, 24, pelo segundo dia consecutivo. O dia anterior foi marcado por decisões que deixaram a população confusa sobre se o serviço seria ou não retomado.

Ainda na quinta-feira, o Metrô conseguiu uma liminar que permitiu o funcionamento parcial das linhas paralisadas, com 80% do quadro de funcionários em horários de pico e de 60% nos demais períodos.

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O documento também anulou o acordo de catraca livre que o sindicato havia feito de manhã com o governo de São Paulo. A combinação era de suspender a cobrança de passagens dos passageiros em troca do retorno das atividades da categoria, de modo a não prejudicar a população que depende do transporte público.

Mas, horas depois, a juíza Elaine Aparecida da Silva Pedroso, do Tribunal Regional do Trabalho da 2ª Região (TRT-2), multou a empresa em R$ 100 mil por conduta antissindical por não liberar as catracas, como foi anunciado pelo próprio governo após acordo, e entrar com a liminar.

 
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