Lula faz reunião com líderes do governo nesta segunda (3)

O encontro tem como objetivo primordial discutir estratégias para fortalecer a base governista e evitar novas perdas em votações futuras

3 jun 2024 - 08h45
(atualizado às 08h51)

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) realiza a primeira reunião, nesta segunda-feira (3), com os líderes do governo no Congresso depois de uma série de derrotas em votações na última semana no Congresso.

Os líderes do governo (da esq. à dir.), Randolfe Rodrigues e Jaques Wagner, ao lado do senador Rodrigo Pacheco, presidente da Casa
Os líderes do governo (da esq. à dir.), Randolfe Rodrigues e Jaques Wagner, ao lado do senador Rodrigo Pacheco, presidente da Casa
Foto: Roque de Sá/Agência Senado / Perfil Brasil

O encontro tem como objetivo primordial discutir estratégias para fortalecer a base governista e evitar novas perdas em votações futuras.

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A previsão é de que participem do encontro os líderes:

  • na Câmara dos Deputados, José Guimarães (PT-CE);
  • no Senado, Jaques Wagner (PT-BA);
  • e no Congresso, Randolfe Rodrigues (sem partido-AP).

Nas últimas semanas, o governo enfrentou dificuldades para aprovar medidas importantes, resultando em frustrações para a agenda de Lula. Segundo interlocutores, o presidente já avisou que a intenção é fazer desses encontros diretos uma rotina. O movimento acontece depois das derrotas acumuladas na última terça-feira (28).

Derrotas do governo Lula

Durante sessão conjunta do Congresso, o governo viu cair o veto do presidente Lula à "Lei da Saidinha", dificultando a saída temporária concedida pela Justiça como forma de ressocialização dos presos e manutenção de vínculo deles com o mundo fora do sistema prisional.

O líder do governo no Congresso, senador Randolfe Rodrigues, minimizou, em entrevista à CNN, a derrota sofrida. "O povo brasileiro escolheu um Congresso que é mais conservador", declarou Rodrigues. Ele ressaltou, contudo, que o governo "não tem do que se queixar" ao Legislativo em relação a pautas nas agendas econômica e social.

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O governo teve que aceitar a manutenção de um veto do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) que impede a punição a atos de "comunicação enganosa em massa" - as fake news.

Além disso, na Câmara, o governo teve de ceder e negociar a permissão de impostos para compras internacionais até US$ 50, a taxa das blusinhas.

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