Mauro Cid é esperado na PF hoje para falar sobre Bolsonaro e hacker

Ex-ajudante de ordens será interrogado no inquérito que apura ações de Walter Delgatti Neto e suposto plano de invadir urnas eletrônicas

28 ago 2023 - 08h00
(atualizado às 09h03)

O tenente-coronel Mauro Cid comparecerá à Polícia Federal (PF) nesta segunda-feira (28). para mais um depoimento. O ex-ajudante de ordens do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) é esperado para uma oitiva às 10h.

O tenente
O tenente
Foto: coronel Mauro Cid tem novo depoimento na sede da PF, nesta segunda-feira (28), às 10h (Crédito Antônio Cruz/Agência Brasil) / Perfil Brasil

O militar será ouvido dentro do inquérito que apura as ações do hacker Walter Delgatti Neto, preso por invadir os sistemas do Conselho Nacional de Justiça (CNJ).

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Em depoimento à Comissão Parlamentar Mista de Inquérito (CPMI) do 8 de janeiro, Delgatti afirmou que se encontrou com Bolsonaro no Palácio da Alvorada em agosto de 2022, quando os dois teriam conversado sobre a possibilidade de invasão às urnas eletrônicas. O caso também envolve a deputada federal Carla Zambelli (PL-SP).

A PF procura desvendar, por meio de Cid, o que foi tratado nessa reunião. Então ajudante de ordens de Bolsonaro, o tenente-coronel acompanhava o ex-presidente em suas atividades e também cuidava das agendas.

Mauro Cid está preso desde maio deste ano, suspeito de envolvimento em um esquema de fraude em cartões de vacinação de familiares e do ex-presidente Jair Bolsonaro. Ele também é investigado no caso das vendas de joias sauditas do governo brasileiro no exterior.

Os investigadores entendem que, como auxiliar de Bolsonaro, Cid acompanhava o ex-presidente nas suas atividades e também cuidava de suas agendas. Por isso, ele tem sido questionado sobre o que sabe a respeito do encontro com Delgatti no Alvorada.

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Existe a suspeita é de que Cid teria acompanhado a reunião, além de também ter viabilizado encontros do hacker com representantes do Ministério Defesa.

Mauro Cid é suspeito de envolvimento em um esquema de fraude em cartões de vacinação de familiares e do ex-presidente Jair Bolsonaro. Ele também é investigado no caso das vendas de joias sauditas do governo brasileiro no exterior.

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