A médica Eliana Jimenez Dias tentou esconder o material usado no procedimento estético que terminou com a morte da cozinheira Ingrid Ramos, de 41 anos, na noite de quinta-feira, 15. Logo após o óbito, a médica colocou o material cirúrgico utilizado na intervenção dentro de uma sacola e a levou para o consultório ao lado, que pertence ao seu marido. A ação foi registrada pelas câmaras de segurança do prédio. A Polícia Civíl do Rio de Janeiro investiga o caso.
Ingrid foi ao consultório da Dra. Eliana Jimezes, na Barra da Tijuca, para realizar o reparo de uma abdominoplastia, realizada no ano passado pela mesma profissional. Ela foi ao local acompanhada do filho de 14 anos.
Segundo o depoimento da médica, Ingrid realizava um reparo de uma cicatriz quando teria começado a convulsionar após a médica aplicar uma anestesia local em seu abdômen. A profissional ainda afirmou que prestou primeiros socorros, mas cozinheira não resistiu. Ingrid Ramos foi enterrada no sábado, 17, no Cemitério de Mesquita, na Baixada Fluminense.
A Vigilância Sanitária interditou a clínica após encontrar materiais para lipoaspiração, que não poderiam ser usados em consultório, além de tubos para coletas de sangue vencidos no local. Em 2022, a clínica já tinha sido autuada por falta de licença para funcionamento.
A clínica e a médica Eliana Jimenez Dias respondem a 13 processos na Justiça, entre eles ações por erro médico. Os investigadores aguardam o laudo do IML para definir a causa da morte da vítima.
* Com informações do RJ 1.