Meirelles lamenta decisão de Marta de deixar vida partidária

Senadora anunciou desfiliação do MDB; 'seria uma candidata excelente ao Senado, disse o presidenciável

3 ago 2018 - 19h02
(atualizado às 19h34)

O candidato do MDB à Presidência, Henrique Meirelles, disse nesta sexta-feira, 3, respeitar a decisão da senadora Marta Suplicy (SP), que decidiu se desfiliar do partido e deixar a vida parlamentar. "Ela seria uma excelente candidata a senadora por São Paulo", afirmou Meirelles, sobre as eleições 2018.

O Estado apurou que Marta foi sondada pela cúpula do MDB e também pelo Palácio do Planalto sobre a possibilidade de ser vice de Meirelles, mas, ao ser perguntado, o candidato não quis falar sobre o assunto.

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Pré-candidato do MDB à Presidência, Henrique Meirelles
04/07/2018
REUTERS/Adriano Machado
Pré-candidato do MDB à Presidência, Henrique Meirelles 04/07/2018 REUTERS/Adriano Machado
Foto: Reuters

O ex-ministro da Fazenda ainda não escolheu quem será o vice, mas deve apresentar o nome no domingo. Está à procura de um "profissional de excelência" e a ideia é que não seja de São Paulo, cidade onde ele construiu sua trajetória. "Não precisa necessariamente ter carreira política, mas precisa ter currículo sólido", disse Meirelles ao Estado.

Na "Carta aos Paulistas", em que agradece os 8,5 milhões de votos obtidos para o Senado, em 2010, Marta afirma que os partidos "de forma geral, encontram-se fragilizados, acuados e sem norte político". Ex-prefeita de São Paulo pelo PT, a senadora planejava concorrer à reeleição, mas dirigentes do MDB em São Paulo queriam que ela disputasse a Câmara dos Deputados, puxando votos para a bancada. Surgiu depois a ideia de levá-la para a chapa de Meirelles, o que não agradou a todos.

Meirelles disse ter certeza de que vai crescer nas pesquisas de intenção de voto assim que começar o horário político na TV, em 31 de agosto. Atualmente, ele tem 1% das intenções de voto na maioria dos levantamentos. Animado com o apoio recebido na convenção do MDB nesta quinta-feira, quando teve a candidatura oficializada com 85% dos votos, Meirelles já traça metas e promete criar 10 milhões de empregos em 4 anos.

"Juscelino (Kubitschek) foi o presidente dos 50 anos em 5. Eu serei o presidente dos 10 milhões de empregos", declarou ele.

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