A primeira-dama Michelle Bolsonaro usou as redes sociais para lamentar a internação do presidente Jair Bolsonaro (PL) nesta segunda-feira, 3. Em publicação no Instagram, ela agradeceu o apoio de seguidores e disse que o atentado a faca sofrido pelo então candidato à Presidência em 2018 deixou "sequela que levaremos pelo resto de nossas vidas".
O senador Flávio Bolsonaro (PL-SP), filho do chefe do Planalto, também se manifestou sobre o estado de saúde do pai. Segundo o parlamentar, Bolsonaro foi vítima de uma campanha de ódio nas redes sociais na manhã desta segunda, após começarem a circular as notícias sobre sua internação. Ele também se referiu a Adélio Bispo, autor do atentado a faca, como "militante do PSOL".
"Graças a Deus meu pai passa bem! Cada vez que ele passa por isso é impossível não se indignar com a mentira de que Bolsonaro tem discurso de ódio, quando na verdade ele é a vítima do ódio de um ex-militante do Psol e de mal-amados hipócritas desejando sua morte", escreveu Flávio. Bispo foi filiado ao partido durante sete anos, mas não era mais ligado à sigla em 2018.
O deputado Eduardo Bolsonaro (PSL-RJ) publicou uma foto do pai nas redes sociais e criticou aqueles que acreditam que o atentado sofrido durante a campanha foi falso. "É inacreditável como a esquerda, após ter um de seus membros feito a facada, ainda tenta empurrar a narrativa de que ela foi falsa. A isto jamais será dito que é discurso de ódio ou antidemocrático", escreveu.
Outros apoiadores do presidente desejaram melhoras ao mandatário nas redes sociais. O presidente da Caixa, Pedro Guimarães, disse estar "orando" por Bolsonaro. Já a deputada bolsonarista Janaína Paschoal (PSL-SP) atribuiu o estado de saúde do chefe do Executivo a "olho gordo". "Colocaram tanto olho gordo na viagem do Presidente, que o pobre até adoeceu!", disse ela.