Moraes manda soltar youtuber bolsonarista

Em fevereiro deste ano, o ministro do STF havia mantido a prisão preventiva do youtuber bolsonarista

27 out 2023 - 21h52

O youtuber bolsonarista Ivan Rejane Fonte Boa Pinto recebeu liberdade provisória do ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF). Ivan foi preso após divulgar vídeo com ameaças a integrantes do STF e ao presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT).

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Foto: Reprodução/Youtube / Perfil Brasil

O processo

Ivan Rejane Fonte Boa Pinto foi preso em Belo Horizonte, em julho de 2022, por decisão do ministro Alexandre de Moraes. Em fevereiro deste ano, Moraes havia mantido a prisão preventiva do youtuber bolsonarista. Agora nesta sexta-feira (27), o ministro proferiu a liberdade provisória.

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Segundo o ministro, com as diligências já realizadas, não há razões para a manutenção da medida.

"Assim, considerando o avanço das investigações e a manifestação da Procuradoria-Geral da República, vejo que é possível a substituição da prisão preventiva anteriormente decretada por medidas cautelares", Alexandre de Moraes, ministro do STF

Moraes determinou o uso de tornozeleira eletrônica, a proibição de utilização de redes sociais, o cancelamento de todos os passaportes e o recolhimento domiciliar no período noturno e nos finais de semana, proibição de sair do país, além da suspensão imediata de quaisquer documentos de porte de arma de fogo em nome do investigado.

Em caso de descumprimento das medidas cautelares, o youtuber pode ter a prisão decretada novamente. O ministro solicitou ainda o envio do processo à Polícia Federal para que, em 30 dias, seja apresentado o relatório final da investigação.

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Quem é Ivan Rejane

Ele mantinha um canal no YouTube no qual se apresenta como "terapeuta" para dependentes químicos. Seus vídeos são repletos de xingamentos e palavras de baixo calão.

Em um dos vídeos publicados pelo youtuber, ele cita o feriado de 7 de setembro e profere ameaças aos ministros do STF, ao presidente Lula, à presidente do PT, Gleisi Hoffmann, e ao deputado federal Marcelo Freixo (PSB-RJ).

Veja a publicação na rede social X do STF sobre o caso no ano passado.

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