Morte do ator Jefferson Machado: Produtor e garoto de programa são presos

Segundo a Polícia Civil, Bruno Rodrigues ficou com os cartões do ator e teria movimentado cerca de R$ 5 mil após o desaparecimento

31 mai 2023 - 16h18
(atualizado às 22h12)

O principal suspeito de matar o ator Jefferson Machado, de 44 anos, é Bruno de Souza Rodrigues. Ele se apresentava como  produtor e fotógrafo e dizia ser amigo de Jeff.  Bruno já trabalhou na TV Globo, mas foi demitido em 2018.  A Delegacia de Descobertas de Paradeiros pediu a prisão de Bruno e de um outro suspeito: o garoto de programa Jeander Vinícius da Silva. 

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Foto: Reprodução / Perfil Brasil

Para a polícia, os dois premeditaram o crime e assassinaram Jeff por meio de asfixia, utilizando um fio de metal, na própria casa, em Guaratiba. Depois, o corpo do ator teria sido colocado em um baú e transportado para uma casa alugada em Campo Grande, onde foi encontrado no dia 22 de maio.

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Na Delegacia de Descoberta de Paradeiros (DDPA), Jeander Vinícius da Silva Braga, de 29 anos, contou que foi obrigado por uma terceira pessoa a colocar e transportar o corpo em um baú. No depoimento confessou a participação na ocultação do corpo de Jeff. No entanto, ele foi indiciado também por participação no homicídio, e não só pela ocultação do cadáver.

Bruno teria ficado com os cartões de Jeff e movimentou cerca de R$5 mil da conta dele. Bruno também ficou com as chaves da casa do ator. Ao denunciar o sumiço de Jeff, Bruno contou à polícia que ficou com as chaves do carro e da casa porque o ator faria um trabalho em São Paulo.

O corpo de Jeff foi encontrado concretado dentro de um baú, numa casa em Campo Grande, em maio. Ele estava desaparecido desde 28 de janeiro. Uma das linhas de investigação da Polícia Civil é que Jeff Machado foi vítima de uma falsa promessa de emprego. No período da pandemia, Bruno pediu ao ator R$ 20 mil sob a promessa de um papel em uma novela.

"A defesa espera que a equipe da DDPA continue o trabalho sério e que nas próximas horas o caso seja esclarecido com o encaminhamento do inquérito para o Ministério Público, com pedidos de prisões para os responsáveis por esse crime bárbaro", disse Jairo Magalhães, advogado da família de Jefferson Machado.

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