Mourão fala em "geopolítica das vacinas" após produção

Para o vice-presidente existe uma "diplomacia da pandemia" que vem sendo executada na qual China e a Rússia "estavam muito agressivas"

26 abr 2021 - 12h41

O vice-presidente Hamilton Mourão afirmou nesta segunda-feira, 26, que o Brasil irá "fazer a geopolítica" das vacinas contra a covid-19 e ajudar os vizinhos da América do Sul quando for capaz de produzir imunizantes contra a doenças. Para o vice-presidente existe uma "diplomacia da pandemia" que vem sendo executada na qual China e a Rússia "estavam muito agressivas". "Nós também vamos fazer uma geopolítica das vacinas a partir do momento em que entrarmos em uma produção regular destas", completou.

Vice-presidente Hamilton Mourão em Brasília
15/07/2020 REUTERS/Adriano Machado
Vice-presidente Hamilton Mourão em Brasília 15/07/2020 REUTERS/Adriano Machado
Foto: Reuters

Nesta segunda-feira (26), durante transmissão promovida pelo Valor Econômico, Mourão afirmou que "as ajudas (internacionais) se destinam a países que têm dificuldade para fazer avançar o combate à pandemia". "No Brasil pode-se questionar medidas e estratégias, mas nós temos a capacidade de produzir as vacinas que nossos vizinhos não têm", disse.

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No sábado (24), o secretário de Estado americano Antony Blinken anunciou que os Estados Unidos devem enviar ajuda humanitária para a Índia, diante dos sucessivos recordes de casos registrados nos últimos dias. "Acho que, na avaliação do governo americano, apesar dos problemas que o Brasil enfrenta, (estes) são menores que os da Índia no momento. Apesar do nosso número de óbitos, a quantidade de casos - face à superpopulação da Índia - tende a ser um perigo muito grande", disse Mourão.

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