A mulher que ficou conhecida por ter relações com um morador em situação de rua em seu carro em Planaltina, no DF, tem dado entrevistas em emissoras de TV para esclarecer o que realmente ocorreu. Ao SBT Brasília, Sandra Mara Fernandes disse que o caso não foi de traição já que, no momento do surto, ela pensou que estava com o marido, o personal trainer Eduardo Alves, que agrediu Givaldo de Souza ao flagrar a cena.
"Eu nem acreditei que taxaram meu marido como corno nessa situação”, declarou. “O ato em si, eu não conhecia aquele homem. Eu achei sim que era o meu marido. E isso as pessoas não acreditam”.
Sandra defendeu a postura agressiva do marido, dizendo que Eduardo Alves apenas a protegeu já que, no momento dos fatos, ela estaria "fora de si”. “Ele não é um homem violento”, afirmou.
Na entrevista, ela também lamentou as recomendações que Eduardo recebeu para abandoná-la depois do caso. “Que mundo é esse em que abandonar uma esposa comprovadamente doente é mais fácil? Por que não aceitam que estou doente? Por que atacaram tanto ele? O Eduardo não tem que me aceitar, ele tem que me apoiar porque em sã consciência eu jamais teria feito o que eu fiz”, pontuou.
“Me senti humilhada pela sociedade. Eu não aceito o que falaram sobre mim. Não é assim. Eu não sou essa mulher. Eu não traí o meu marido, eu não escolhi passar por um surto”.
Sandra Mara Fernandes comentou ainda as declarações que Givaldo de Souza passou a fazer para a imprensa desde o ocorrido, e disse que precisou acionar a Justiça para que ele parasse. “Essa pode ser a verdade dele, mas eu não aceito que ele acabe com a minha moral. Não vou aceitar mais que abram a boca para me atacar”, acrescentou.
Nas redes sociais, Sandra tem compartilhado registros das entrevistas que tem concedido. Questionada sobre a auto exposição, ela explicou que gostaria de usar as redes para ajudar outras pessoas com transtornos mentais. "Eu fui diagnosticada com transtorno afetivo bipolar, confirmado por laudo médico. Que, no meu caso, foi de uma euforia muito grande que chegou ao surto psicótico, porque pode chegar nesse nível [do ato sexual com Givaldo]”, explicou. “Eu trocaria tudo para voltar a ter a vida que eu tinha, no anonimato. Uma fama dessa ninguém iria querer”.