Mulher usa R$ 10 mil do cartão do marido para pagar agiota, inventa sequestro e acaba presa no DF

Segundo a Polícia, mulher inventou que teria sido sequestrada, ficou sob a mira de um revólver e teve o carro levado

13 fev 2023 - 19h36
Medo de ser vitima de estupro ou de sequestro são indicadores que compõem o índice de medo da violência
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Foto: Getty Images / BBC News Brasil

Uma mulher de 31 anos inventou um sequestro para usar R$ 10 mil do marido no Distrito Federal. Ela prestou queixa, e após a investigação, admitiu que inventou a história para pagar uma agiota. Diante da situação, ela foi presa por crime de denunciação caluniosa.

O caso ocorreu na última semana, mas ganhou destaque nesta segunda-feira, 13. De acordo com a Polícia Civil, ela procurou a Polícia Militar afirmando que havia sido sequestrada, sendo obrigada a sacar R$ 10 mil para ser liberada. A suspeita ainda afirmou que ficou sob a mira de um revólver, e teve o carro levado, sendo libertada no Recanto das Emas. 

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Foi enviado para ela um mosaico com seis fotografias. Ainda conforme as autoridades, ela reconheceu uma das pessoas. Prontamente, policiais localizaram a pessoa da fotografia indicada, momento em que teria sido conduzida até a delegacia para reconhecimento.

Durante as investigações, por se tratar de um crime grave, a equipe foi atrás das imagens de câmeras de monitoramento, momento em que visualizaram a suposta vítima saindo do próprio veículo. 

Ela foi chamada na 27ª DP, responsável pela investigação, e ao ser questionada, confessou a farsa, alegando que teria inventado a mentira para enganar seu marido. A falsa vítima teria declarado em seu interrogatório que estaria devendo a um agiota a quantidade de R$ 7,9 mil, e como não teria como pagar, inventou a história para poder passar, no cartão de seu marido, o valor de R$ 10 mil na máquina de cartão da agiota.

Após a descoberta da farsa, a autora foi autuada por denúncia caluniosa, ao dar procedimento investigatório criminal contra alguém, imputando-lhe crime. Agora, a mulher ficará à disposição da justiça e, se condenada, poderá pegar pena de até 8 anos de prisão.

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Fonte: Redação Terra
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