A operação contra o grupo autodenominado 'Estado Islâmico' (EI) já dura seis meses, com centenas de alvos atingidos e milhares de combatentes mortos.
A coalizão, liderada pelos Estados Unidos e com a participação de cerca de 60 países, iniciou seus ataques aéreos a alvos do grupo no Iraque em 8 de agosto de 2014. Posições na Síria começaram a ser atingidas em setembro.
O objetivo é enfraquecer e, consequentemente, destruir o grupo.
Apesar da operação, o 'Estado Islâmico' conseguiu tomar uma represa numa região ao norte de Bagdá no domingo, e divulgou um vídeo mostrando a decapitação de cristãos coptas egípcios - uma nova frente no conflito.
Veja outros números da campanha contra o grupo:
Estimativas da força do grupo variam, mas sabe-se que muitos combatentes viajaram à Síria e ao Iraque de outros países para se juntar ao 'Estado Islâmico'.
Esta é a área que, acredita-se, esteja sob controle do 'Estado Islâmico':
Qual o impacto dos mais de 2 mil ataques aéreos?
A coalizão recuperou 700 km² de território que estava sob controle do 'EI' no Iraque. Isso representa 1% do território do grupo neste país.
O custo da ofensiva
O Departamento de Defesa dos Estados Unidos calculou o custo total da campanha - até 9 de janeiro de 2015 - em US$ 1,3 bilhão, com um custo diário médio de US$ 8,3 milhões.
Esse valor é uma pequena fração do custo total das guerras no Iraque, Afeganistão e Paquistão (veja gráfico ao lado).
O custo humano da ofensiva
Estatísticas confiáveis do custo humano da campanha são desconhecidos - a Organização das Nações Unidas (ONU) interrompeu a contagem de mortos na Síria há um ano, dizendo ser uma tarefa muito difícil.
E não há nenhuma perspectiva de fim dos ataques. O general americano John Allen descreveu o conflito como "luta de uma geração".