África do Sul nega visto ao Dalai Lama para cúpula dos Nobel

O líder espiritual tibetano, prêmio Nobel da Paz 1989, é considerado um separatista perigoso por Pequim

4 set 2014 - 07h53
Dalai Lama é considerado um separatista perigoso por Pequim
Dalai Lama é considerado um separatista perigoso por Pequim
Foto: Win McNamee / Getty Images

A África do Sul negou novamente um visto ao Dalai Lama para comparecer à cúpula dos prêmios Nobel em outubro na Cidade do Cabo, informou nesta quinta-feira um porta-voz do chefe espiritual tibetano, mas o ministério das Relações Exteriores sul-africano desmentiu estas informações.

O governo sul-africano "me informou por telefone que não poderá conceder este visto porque prejudicaria as relações entre China e África do Sul", declarou Nangsa Choedon à AFP.

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Mas o porta-voz do ministério das Relações Exteriores sul-africano, Clayson Monyela, negou no Twitter. "A embaixada na Índia recebeu um pedido de visto do dalai lama. O pedido está sendo tratado segundo o procedimento correspondente. Não foi rejeitado", tuitou.

O líder espiritual tibetano, prêmio Nobel da Paz 1989, é considerado um separatista perigoso por Pequim.

A África do Sul forma parte junto com a China do grupo dos BRICS (Brasil, Rússia, Índia e China), integrado pelos países emergentes mais poderosos do planeta.

A 14ª edição da Conferência Mundial de Prêmios Nobel da Paz será realizada de 13 a 15 de outubro na Cidade do Cabo. 

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A China acusa o dalai lama de defender a independência do Tibete tem pressionado vários países para que neguem a entrada ao líder budista exilado na Índia.

A ministra dos Negócios Estrangeiros sul-africana, Maite Nkoana Mashabane, visita neste momento a China, o maior parceiro comercial da África do Sul.

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