O Parlamento sul-africano designou Jacob Zuma para um segundo mandato presidencial de cinco anos, após a vitória de seu partido, o Congresso Nacional Africano, nas eleições legislativas de 7 de maio.
"Declaro o honorável Jacob Gedleyihlekisa Zuma presidente da República sul-africana", declarou o presidente do Tribunal Constitucional, Mogoeng Mogoeng, ao término da sessão de abertura da Assembleia Nacional.
Zuma, que não teve rivais na disputa, prestará juramento no próximo sábado, em uma cerimônia que deverá contar com a presença de 37 chefes de Estado e de governo, adiantou hoje o Executivo sul-africano em comunicado.
Apesar dos escândalos de corrupção registrados durante o último mandato de Zuma, o governista do CNA conseguiu ampla vitória nas eleições do dia 7 de maio, com 62,15% dos votos.
Essa é a quinta vez consecutiva que o partido alcança a maioria absoluta no parlamento, o que permitiu a escolha de seu líder como presidente da África do Sul para os próximos cinco anos.
A segunda legenda mais votada foi a Aliança Democrática, que assume o posto de primeiro partido da oposição, ao subir quase seis pontos e alcançar 22,23% dos votos.
A eleição do último dia 7, a quinta desde o fim (em 1994) do sistema segregacionista do "apartheid" imposto pela minoria branca, é também a primeira a ser realizada desde a morte, em dezembro passado, de Nelson Mandela, "pai" da democracia multirracial da África do Sul.
Com informações da AFP e EFE.