Um dia após o atentado que deixou mais 20 mortos no museu do Bardo, na Tunísia, internautas lançaram a campanha "Je Suis Bardo" ("Eu sou Bardo", na tradução), slogan que ficou mundialmente famoso após o ataque à redação do jornal francês Charlie Hebdo, em janeiro.
Centenas de pessoas se fotografaram com um cartaz com a inscrição "Je Suis Bardo" e "Je Suis la Tunisie", em uma corrente mundial de solidariedade ao país, que está em choque pelo ataque cometido pelos atiradores tunisianos Hatem Khachnaoui e Yassine Laâbidi, mortos pela polícia.
O ministro da Saúde da Tunísia, Said Aidi, anunciou nesta quinta-feira (19) que o balanço atual de vítimas é de 23, sendo 18 turistas estrangeiros e cinco tunisianos, entre eles os dois atiradores.
Até o momento, nenhuma organização terrorista reivindicou o ataque, que, no entanto, foi celebrado nas redes sociais por grupos extremistas como o Estado Islâmico (EI, ex-Isis).
No dia 7 de janeiro, os irmãos franceses Said e Chérif Kouachi invadiram a sede do Charlie Hebdo e abriram fogo contra a redação, acusando o jornal de satirizar o profeta Maomé. Ao todo, 12 pessoas morreram.