Com mais de mil rinocerontes africanos mortos esse ano, o governo da África do Sul está investindo em uma diferente forma de combater a caça proibida: cães farejadores e... ameaçadores (aos caçadores). As informações são do The Independent.
Apesar do investimento em tecnologia de drones e patrulheiros nas matas onde vivem os animais, tais esforços não têm surtido um efeito satisfatório, já que o número de rinocerontes africanos mortos cresceu de 122 no ano de 2009 para 333 em 2010, segundo a Fundação WWF.
“Na luta contra a caça predatória de rinocerontes, o olfato dos cães tem provado ser a melhor arma. Nossos homens contam apenas com sua visão e fica difícil encontrar caçadores em matas densas e, muitas vezes, com condições climáticas desfavoráveis. O treinamento de cachorros é o melhor cenário que podemos ter”, defende o CEO da empresa K9 Security, Wilhelm Hendrick Holsthyzen, responsável pelo treinamento dos cães, juntamento ao grupo anticaça The Paramount Group.
Os cães treinados conseguem farejar, rastrear e encontrar os caçadores, que serão presos.
Na luta contra caça dos rinocerontes, a África do Sul chega a enviar alguns animais a outros países, onde possam se ver menos ameaçados. Mesmo não sendo algo comprovado, o chifre do rinoceronte é vendido para a produção de medicamentos na Ásia.