Oito pessoas presas no Egito por terem aparecido no vídeo de um casamento gay divulgado na internet serão julgadas na terça-feira por incitação à depravação, indicaram nesta segunda-feira fontes judiciais.
A homossexualidade não é formalmente proibida no Egito, mas pode levar a condenações judiciais em virtude de outras disposições legais.
Sete das nove pessoas identificadas no vídeo foram presas no dia 6 de setembro. Submetidas a controversos exames médicos que procuraram detectar se eram homossexuais ou não, receberam resultado negativo.
O vídeo mostrava um casamento gay a bordo de um barco no Nilo, com dois homens no centro se beijando, trocando alianças e cortando um bolo com sua foto nele.
O vídeo circulou intensamente nas redes sociais.
A ONG Human Rights Watch (HRW), com sede em Nova York, convocou o Egito a libertar estas pessoas e condenou os exames aos quais elas foram submetidas.
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