Egito: ex-comandante do Exército se candidata à presidência

Al-Sisi é o grande favorito da disputa eleitoral, que será supervisionada pela primeira vez pela União Europeia

14 abr 2014 - 10h30
<p>Al-Sisi virou a figura principal da política do Egito após a destituição do presidente islamita Mohamed Mursi em julho de 2013</p>
Al-Sisi virou a figura principal da política do Egito após a destituição do presidente islamita Mohamed Mursi em julho de 2013
Foto: AP

O marechal Abdel Fatah al-Sisi, ex-comandante do exército egípcio, apresentou oficialmente nesta segunda-feira sua candidatura à presidência do Egito.

O advogado de Al-Sisi, Bahaa Abu Shuqa, apresentou à comissão eleitoral os resultados dos exames médicos do homem forte do Egito, assim como as assinaturas exigidas para a candidatura na eleição presidencial de 26 e 27 de maio, disse o porta-voz do marechal, Ahmed Kamel.

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Al-Sisi, que virou protagonista da política do país após a destituição do presidente islamita Mohamed Mursi em julho do ano passado, é o grande favorito da disputa eleitoral.

Segundo a lei egípcia, cada candidato deve reunir 25.000 assinaturas de eleitores, obtidas em pelo menos 15 das 27 províncias do país.

"Al-Sisi conseguiu mais de 460.000 assinaturas de cidadãos de todo o país que apoiam sua candidatura", disse Kamel.

A apresentação de candidaturas termina em 20 de abril. A comissão eleitoral deve anunciar posteriormente os candidatos efetivos até 2 de maio, um dia antes do início oficial da campanha.

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Até o momento, o líder esquerdista Hamdeen Sabahi e o polêmico advogado Mortada Mansur, que criticou a revolta de 2011 contra o ex-presidente Hosni Mubarak, também manifestaram a intenção de disputar a eleição presidencial.

A eles pode ser que se acrescente a destacada ativista Buzaina Kamel, que ontem anunciou que iniciou os trâmites para concorrer à presidência.

Al-Sisi, 59 anos, é o primeiro aspirante a apresentar oficialmente sua candidatura para a eleição presidencial, que será supervisionada pela primeira vez pela União Europeia.

Com informações da AFP e EFE.

Fonte: Terra
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