Estudantes do Zimbábue se revoltam com proibição de beijos

Punição pode ser desde multa até pena disciplinar

23 out 2014 - 10h35

O ato de beijar publicamente na Universidade do Zimbábue, em Harare, pode receber punições que vão de uma multa até uma pena disciplinar, o que provocou a revolta dos estudantes.

"Os alunos surpreendidos em uma posição íntima, como beijos ou relações sexuais em locais públicos, serão punidos", afirma uma nota oficial que foi espalhada pelo campus.

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A medida também proíbe o convite de pessoas do sexo oposto para os quartos dos estudantes no campus, assim como "caminhar por espaços obscuros fora das áreas de esportes e das salas de conferência".

"Somos contrários às regras, que consideramos anárquicas e repressivas", declarou o presidente do Sindicato Nacional de Estudantes, Gilbert Mutubuki.

"Convocamos os estudantes a resistir ao regulamento. Estas regras reduzem a universidade a uma escola primária. Acreditamos que as medidas pretendem limitar a liberdade de associação dos estudantes", completou.

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