EUA atacam líderes de grupo ligado a Al-Qaeda na Somália

Na segunda-feira à noite, o Pentágono anunciou uma operação contra os shebab na Somália

2 set 2014 - 07h38
(atualizado às 07h40)
O líder do Al-Qaeda na Somália foi um dos alvos dos EUA em ataque realizado nesta terça-feira
O líder do Al-Qaeda na Somália foi um dos alvos dos EUA em ataque realizado nesta terça-feira
Foto: Nguyentandung / Reprodução

A aviação americana bombardeou na madrugada desta terça-feira uma área onde estavam reunidos vários comandantes dos islamitas somalis shebab, incluindo o líder supremo do grupo, Ahmed Abdi "Godan", afirmou à AFP o governador de Basse-Shabelle, cenário do ataque.

"O ataque provocou perdas aos partidários da Al-Qaeda, mas não temos detalhes no momento", disse o governador da província meridional de Basse-Shabelle, Abdikadir Mohamed Nur.

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As forças americanas realizaram nesta segunda-feira uma operação militar contra a milícia islâmica dos shebab na Somália, informou o porta-voz do Pentágono, contra-almirante John Kirby.

"Estamos avaliando os resultados da operação e daremos mais informações no futuro", disse o contra-almirante Kirby.

Washington havia anunciado uma recompensa de sete milhões de dólares por Godan, de 37 anos.

Na segunda-feira à noite, o Pentágono anunciou uma operação contra os shebab na Somália.

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"Os americanos realizaram um importante ataque aéreo contra uma reunião de importantes comandantes shebab, entre eles o líder Abu-Zubeyr. Estavam reunidos para falar sobre a ofensiva iniciada no sábado em Basse-Shabelle pelas forças governamentais somalis, respaldadas pela Força da União Africana na Somália (Amisom)", afirmou o governador.

Abu-Zubeyr é um dos muitos apelidos e nomes de guerra de "Godan".

No sábado, as forças somalis e da Amison retomaram dos shebab o controle da localidade de Bulomarer, em Basse-Shabelle, 160 km ao oeste de Mogadíscio. O próximo alvo é Barawe, um porto ainda sob poder dos islamitas.

Desde agosto de 2011, os shebab foram expulsos de Mogadíscio e da maior parte parte de seus redutos do sul e centro da Somália.

Mas ainda controla amplas zonas rurais e combatem o governo com técnicas de guerrilha, sobretudo em Mogadíscio, onde já atacaram a sede da presidência e o Parlamento.

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