Teria sido a explosão de um motor a causa do desastre com um Airbus A321 da companhia russa Kogalymavia, na península do Sinai (Egito), ocorrido no último sábado.
É o que diz o portal egípcio Al Masry Al Youm, que cita uma fonte da comissão local que investiga a tragédia. No entanto, segundo esse informante, ainda não está claro se a explosão foi provocada por uma bomba ou por um problema técnico.
De acordo com ele, o motivo só será conhecido após a análise de fragmentos encontrados nos corpos das vítimas e nos destroços da aeronave. O especialista também confirmou que as caixas-pretas do avião registraram uma rápida perda de altitude. "A explosão foi forte, desativando todos os motores ao mesmo tempo, coisa que provocou o incêndio e a destruição da aeronave", afirmou a fonte, que preferiu manter o anonimato.
O voo 9268 da Kogalymavia, que ia de Sharm el Sheikh, no Egito, a São Petersburgo, na Rússia, levava 224 pessoas a bordo, incluindo 17 crianças. Todas morreram na tragédia. Na última terça-feira, os serviços secretos norte-americanos já haviam revelado que um lampejo de calor e um aumento de temperatura foram captados no ar, instantes antes da queda.
Isso significa que foi excluída a hipótese de que o Airbus tenha sido derrubado por um míssil. No entanto, a possibilidade de um ataque à bomba permanece aberta. Após o desastre, o grupo jihadista Estado Islâmico (EI), alvo da Rússia na Síria, chegou a reivindicar a responsabilidade pela queda da aeronave, mas Moscou desmentiu a informação.