O julgamento do presidente egípcio deposto Mohamed Mursi, acusado de incitação ao assassinato de manifestantes, foi adiado mais uma vez nesta terça-feira, após um pedido de recusa dos juízes apresentado pela defesa.
Deposto pelo exército em julho, Mursi responde junto a outras 14 pessoas pela morte de ao menos sete manifestantes em confrontos ocorridos em dezembro de 2012 diante do Palácio Presidencial.
Durante a audiência desta terça-feira deste julgamento, que foi adiado em várias oportunidades desde seu início, no dia 4 de novembro, um advogado de um dos co-acusados de Mursi pediu a recusa de dois dos três juízes, explicando que um deles havia falado do caso em uma entrevista.
O ex-chefe de Estado islamita enfrenta um total de quatro julgamentos, quando seu movimento Irmandade Muçulmana, declarado uma organização terrorista pelas novas autoridades, está no centro de uma violenta repressão.