Um segundo médico que participava na luta contra a epidemia de Ebola em Serra Leoa morreu após contrair o vírus mortal, informaram nesta quarta-feira fontes oficiais.
O médico Modupeh Cole, que trabalhava no hospital Connaught de Freetown, foi transportado em 9 de agosto para o centro de tratamento especializado em Ebola de Kailahun (leste), que anunciou a sua morte.
"É verdade, e todos nós estamos muito tristes", confirmou à AFP o médico Brima Kargbo, chefe dos serviços de saúde do país.
"Dr. Cole era um líder influente no setor médico no país e foi fundamental na luta contra o Ebola", acrescentou.
O vice-ministro da Informação, Theo Nicol, fez uma homenagem ao médico falecido que foi "um pilar" em sua profissão.
Ele pediu que os profissionais da saúde não desanimem com a notícia e continuem mobilizados para lutar contra a epidemia.
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Os funcionários do hospital Connaught de Freetown observaram um minuto de silêncio em memória do Dr. Cole.
O Dr. Modupeh Cole é o segundo médico de Serra Leoa a morrer de Ebola após o Dr. Omar Khan, especialista em virologia do país, morto em 29 de julho em um centro de tratamento anti-Ebola.
O governo chamou Dr. Khan de "herói nacional" e elogiou o seu "enorme sacrifício" para o país.
De acordo com as autoridades de saúde, um total de 24 médicos e enfermeiros foram colocados em quarentena após terem tratado pacientes com Ebola.
Em Serra Leoa, foram notificados 730 casos (confirmados, prováveis ou suspeitos) de Ebola, entre os quais 315 morreram.
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Nancy Writebol, missionária da Carolina do Norte que trabalhava na Libéria, chega ao hospital da Universidade de Emory, em Atlanta, para receber tratamento médico contra o Ebola
Foto: The Journal & Constitution, John Spink
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O médico Kent Brantly posa ao lado da esposa Amber nesta foto sem data. Brantly foi o primeiro infectado pelo Ebola a ser levado aos Estados Unidos para receber tratamento
Foto: Samaritan's Purse
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Vítima do Ebola, Nancy Writebol é rodeada de crianças na Libéria, em 7 de outubro de 2013
Foto: Cortesia de Jeremy Writebol
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Equipe médica coloca roupas especiais antes de tratar de pacientes que contraíram o vírus Ebola, em Kenema, Serra Leoa, em 10 de julho
Foto: Tommy Trenchard
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Voluntários transportam corpos de vítimas do Ebola a um centro dirigido pelo grupo Médicos Sem Fronteiras, em Kailahun, Serra Leoa
Foto: WHO/Tarik Jasarevic
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Voluntários enterram o corpo de um africano vítima do Ebola em Kailahun, Serra Leoa, em 2 de agosto
Foto: WHO/Tarik Jasarevic
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Um grupo de voluntários se prepara para remover os corpos de pessoas suspeitas de terem contraído Ebola antes de morrer na aldeia de Pendebu, norte do Kenema, em Serra Leoa
Foto: HO/Tarik Jasarevic
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Trabalhadores da área da saúde se preparam para trabalhar em uma unidade de isolamento no distrito de Foya, na Libéria
Foto: hmed Jallanzo/UNICEF
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Meninas olham para um pôster distribuído pela UNICEF com orientações de como se prevenir do vírus Ebola, na Libéria
Foto: Ahmed Jallanzo/UNICEF
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Funcionários da área médica carregam o corpo de uma vítima do Ebola em Serra Leoa, em 25 de julho
Foto: Umaru Fofana
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